sábado, 15 de setembro de 2007

S.E.V.A.'S

Sentada na Escada Vi o Amor servir

Quem já foi no Ashram da Amma conhece bem o sistema de inscrição para realização do serviço voluntario (seva). Pois eu, quando era verdadeiro em mim eu me dispunha a ajudar as pessoas...
Naquele dia estava sentada na escada da frente do Ashram. Do degrau admirava a movimentação das pessoas andando com roupas brancas para lá e para cá. De repnete, vi no portão, estacionarem uma kombi. O motorista abriu a porta e pude ver um montante de pilhas e mais pilhas de pacotes que pareciam livros, ou panfletos, algo nesse sentido. Eram muitos mesmo!!! Observei então uma indiana, "pequeninha" diante do carregamento, conversando com o motorista. Em seguida ela pegou os pacotes que couberam em seus braços (uns 41) o motorista não se dispôs a ajudá-la e aparcia que ela iria carregar aquele material sozinha.
Entendi nas entrelinhas que ela estava pedindo ajuda. Levantei na mesma hora em que ela veio andado em direção a escada. Fizmímica oferecendo ajuda, ela respondeu com um sinal de positivo balançando a cabeça de um lado para o outro como sóos indianos fazem. E lá fui eu... Caminhei até o carro, tammbém peguei mais ou menos uns três pacotes e imaginei que aquele seria um trabalho de formiga.
Conforme eu sabia as escadas com os pacotes ela já estavar retornando para pegar mais e me mostrou onde deveríamos colocá-los: no segundo andar! Ou seja, deveríamos subir alguns lances a mais de escadas. Subi... Quando descinovamente. esbarrei com ela na escada, sorrimos uma para a outra, ela balançou a cabecinha! Voltei ao carro e peguei mais pacotes.
Detalhe importante: o motorista estacionou longe dessa escadaria. Nessa hora enquanto eu subia, e ela descia, ela parou um degrau acima, pediu para mim o montente que eu carregava que ela subiu apenas um lance acima. Virei para bucar mais pensando: Puxa! Se ela ficar nessa posição, vai sobrar pra mim! Mas ela sabia o que estava fazendo... Quando desci o próximo lance tive a suepresa de receber alguém em minha direção que me entregou mais três pacotes e eu, por minha vez, os dei áquela primeira indiana que já estava decendo para eu pegar. Sorrimos novamente e ela os encaminhoupara o lugar certo. Desci uns degraus econômicos, porque aquela mesma pessoas estava lá com mais pacotesque surpreendentemente também tinham sido entregues a ela por outra pessoa.
Pecebi em encadeamento. Movimento ritmico de pessoas que recebiam e davam e recebiam e davam e recebiam e davam constantemente! Uma corrente havia se estabelecido da porta do carro ao segundo andar e eu experimentei ser um de seus elos. Não exitia a hierarquia dos degraus. Havia apenas um movimento sincronizado em torno de uma pro´pósito - levar o material para seu lugar; ato que para mim, a graça da Amma nacessariamente foi esclarecido desde o iníciopara que eu reaprendesse a receber verdadeiramente. Era e chave que faltava para minha compreensão. Quando terminamos ficou no ar um clima de cumplicidade. A garota que estava ao meu lado me disse o nome da cidade em Amma estaria na India , pois fisicamente ela não estava em seu Ashram. Foi através desse contato que pude encontrar-me com Amma pela primeira vez. A recompensa foi abundante. Não por que segui a l~´ogica estava lá focada em receber: Acho que não dei... Eu fiz de coração.
Foi asssim, que sentada na escada eu vi o amor servir!

Amrite Swaryai Nammha
Experiência vivida na Ashrem da Amma em janeiro de 2004
Karin Pati

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